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A festa dos vestidos Anoiteceu. As luzes acenderam. Os holofotes foram ligados. A música não poderia ser outra neste momento: You can´t always get what you want, dos Rolling Stones. Deslumbrante como sempre, Elisa, com fenda e decote, entrou no salão. Ainda não havia ninguém. Procurou pelas amigas, mas ainda não estavam prontas. A noite estava só começando. De repente, descendo das araras, elas apareceram: confiantes e sorridentes (por que tudo sempre fica melhor quando sorrimos). O segredo de um bom estilo é sentir-se bem dentro da roupa. Uma a uma elas foram chegando, enchendo o salão de brilho, alegria e glamour. Estavam todas radiantes. Mick Jagger, com aquela boca e voz maravilhosas, continuava a cantar... Não importa se você é alta ou baixa, magra ou gorda, sexy ou tímida. O que importa é ser chique. E ali estava o que existe de mais chique. Hera entrou com seu bordado em arabescos. Louise desceu da arara deslumbrante, irradiava brilho para todos os lados. Celine não se deixou abater e num salto, despencou do cabide. Toda trabalhada no glamour, Jolie não se conteve, e ainda ficou mais marsala ao tentar esconder o riso. Nada básico para uma noite de luxo e style. Nossa Senhora das Agulhas Perdidas, estava arrumada a confusão! Graciele, com seu azul serenity, tentou apaziguar, mas o que se viu foram pedras, cristais, strass, alfinetes e linhas espalhadas pelo salão. Mas o DJ aumentou o som e abafou a bagunça. E Zafira, com sua áurea calma e rose, disse sorrindo: “É uma graça, as cores, os brilhos, os detalhes, e é preciso saber viver, divertir... porque uma coisa é certa, a melhor forma de começar uma festa é deixar a tristeza de lado, e manter o brilho aceso! Graças às novas tecnologias, nós estamos visíveis, esperando que cada cliente nos veja, nos vista e saia glamorosa e feliz novamente!”. E como diz a música But if you try sometimes you just might find , You just might find You get what you need! (Mas se você tentar algumas vezes, você pode descobrir, Você pode descobrir, Que consegue o que precisa!).   Maria Terezinha de Melo Maio/2020
"Como as mulheres são lindas! Inútil pensar que é o vestido...                                          Manuel Bandeira         Todos os homens sonham ou sonharam algum dia encontrar a Mulher ideal.             Mas como seria essa Mulher?       Mulheres reais, vivendo vidas reais. Mulheres com caráter, imaginação, disciplina, bom senso, humor, charme são particularidades que ajudam muito mais até do que dinheiro e beleza.     Estamos vivendo a celebração do requinte, a volta da mulher glamorosa, elegante e delicada, mas com distinção e simplicidade.     A silhueta contemporânea não tem nada supérfluo, a Mulher hoje tem de ser limpa, despojada de modismo e adereços que a tornem ridícula. Não precisa ser nenhuma Constanza Pascolato, mas o mínimo de bom gosto no vestir, ajuda e muito. Ela deverá ser elegante usando um jeans. Como disse Yves Saint Laurent, estilista francês, “uma mulher pode se sentir muito sexy no seu vestido ou no seu jeans, depende da mulher.”     Deve ter uma noção de prazer e disciplina, para estar realmente bem. Tem que ter um corpo bem tratado, viver ocupada, preocupar-se menos, ter um trabalho voluntário, ter estilo e aceitar os desafios da vida.      O que seduz em uma Mulher é a sua elegância, no falar, no andar, nas atitudes e comportamento.    Seria bom que fosse politizada (mas nenhuma Amal Alamuddin*) que soubesse da luta das mulçumanas pelos seus direitos e que fosse inteligente sem ser prepotente (como Adélia Prado e Lia Luft).       Para ser prática: tem que ser carismática, exuberante, sedutora, moderna, capaz de assimilar informações com surpreendente rapidez e tomar decisões sem voltar atrás. Ser organizada, dramática, às vezes ser chorona, e se emocionar à toa (é charme). Tem que ter classe, estilo, a cabeça no lugar e “sem grilos”, aceitar os desafios da vida, camuflá-los e mostrar todas as suas qualidades.       É fundamental saber cozinhar (apesar dos deliverys ), mas como hobby . Gostar de crianças, chuva, arco-íris e pôr do sol, de jazz , rock e balada romântica, teatro, dança, cinema e que tenha assistido pelo menos uma vez a deliciosa comédia romântica Sabrina, com Audrey Hepburn.      Essa Mulher ideal deveria saber quem foi Yoko Ono, Frida Kahlo, Manet (Édouard), Monet (Claude), Coco Chanel, Edith Piaf, Billie Holliday, Isadora Duncan, Cecilia Meireles, Clarice Lispector e gostar das poesias de Carlos Drummond.       Tem que ser narcisista, como disse Gore Vidal, escritor americano, ‘o narcisista é alguém que parece mais bonito e bem tratado do que você’. Observadora, curiosa, intrigante, carinhosa, gentil, meiga, petulante e determinada. Que saiba apreciar tanto uma joia luxuosa Cartier, quanto uma simples peça artesanal e que elas sejam versáteis, confortáveis e sobretudo belas, as joias, é claro!      A Mulher ideal (se é que ela existe), tem que ser estilosa, porque o estilo é que a faz única, singular, objetiva, informada, precisa; ‘só os tolos não julgam pelas aparências’, já dizia Oscar Wilde, escritor irlandês, por isto a imagem é fundamental.      Seria bom que a Mulher não dissesse tudo o que pensa e parasse de reclamar, que deixasse de ser a Gata Borralheira e fosse sempre a Cinderela.      Anjos e demônios caminham juntos e às vezes habitam um só corpo**, nada mais interessante para definir o que é ser mulher neste mundo hoje.       Na realidade estamos falando desse ser especial, único, cheio de luz, que diverte, ensina, faz refletir e gera vidas, a MULHER.       São necessárias essas e mais centenas de milhares de outras características para chegar, verdadeiramente a MULHER IDEAL.       Mas se você se apaixonar, não é preciso que ela tenha todas ou algumas dessas características para que você largue a casa, a família, os amigos e faça tudo, o que ela quiser, onde ela quiser, do jeito que ela quiser; porque amor assim é que é bom.   * Advogada dos direitos humanos e mulher de George Clooney ** Santo Agostinho Texto escrito em 2002, publicado hoje em homenagem ao ícone da moda Karl Lagerfeld falecido em 19/02/2019 Foto: Divulgação Google Sobre a colunista: Maria Terezinha de Melo é e scritora, jornalista, gastrônoma e teóloga, além de mãe de dois filhos humanos e um de quatro patas. Sempre exercita o dom da escrita nas horas vagas, principalmente no período de repouso das suas inúmeras cirurgias ortopédicas já realizadas. A partir de agora, ela irá compartilhar no Blog  da LookBe seus textos leves, divertidos e deliciosos!  
             Eu estava deitada em minha cama de quarentena, por causa de uma cirurgia nas pernas, e de repente a porta do closet abriu de uma vez, fazendo um grande barulho.              Sentei assustada na cama, a tempo de vê-las entrando no quarto com cartazes nas alças e empurrando umas às outras. Eram minhas bolsas fazendo uma pequena (pelo tamanho delas) manifestação.                À primeira vista não acreditei no que vi. Ainda atordoada me ajeitei no encosto da cama e passei a encará-las.              Elas foram saindo do armário e se acomodando ao redor da cama. Ao meu redor pude identificar cada uma delas: a de animal print, a de palha com aplicações, a de tramas, a preta e branca, a prateada nova e super imponente, a de couro texturizada verde escuro, a azul claro, a azul escura, a vermelha, um pouco amassada, devia estar por baixo de todas, a de festa Victor Hugo, a Dumont bege, a Kipling lilás claro, a azul bordada, a indiana verde, a preta de crôco (chiquerrima), a modelo Birkin, do Lenny, clássica e bela, a marrom country (há muito tempo não usada) e bem atrás vieram as de festas de diversas cores e tamanhos, algumas dentro das embalagens. Vi a Chanel bege com corrente dourada, as pratas, as carteiras, da marca italiana Rodo, as douradas (ainda refletindo um certo brilho) e por último, as carteiras pretas, metalizadas, rosa a mostarda, bege com corrente de mármore, a mochila pequena e bonita de couro e as elegantes de monogramas LV e perdida no meio de tanta confusão a modelo laranja e azul, adquirida no Natal (antecipando a coleção do verão americano) e tantas outras chegando devagar. Todas olhavam para mim, carregando cartazes que diziam: “Queremos sair! ” “O shopping é o nosso lar! “ “Precisamos respirar! ” “Não fomos feitas para ficar no armário...! ” A bolsa prateada foi a primeira que falou:               “O outono já chegou e eu não sou desta estação, então, preciso urgente dar uma volta antes que a nova coleção chegue e eu não serei mais notada. Por favor, atenda nossos pedidos! ”               Nisso entrando no quarto, a branca sanfonada (modelo do verão passado da Elisa Atheniense), um pouco bege (por não ter sido usada há algum tempo), dizendo:               -“ Queridas companheiras, o momento não é de revolta, confusão ou histeria. Este é um momento em que devemos ser solidárias com quem sempre nos tratou com carinho, dedicação e enlevo. Eu mais do que vocês, sei o que é ficar dentro de um armário semanas a fio, vendo vocês saírem e eu lá quieta, mas nem por isso vou me rebelar contra aquela que tanto nos dignifica e embeleza, por favor queridas, sejamos sensatas e mesmos orgulhosas o momento é de recolhimento. Assim como nós, ela deve estar alucinada para sair desta cama e dar uma voltinha no Diamond, no Pátio, na Savassi, ir à um café, cinema. Sejamos amigas de quem sempre nos amou. Vamos ter um pouco de paciência, que logo logo estaremos na rua, assim como os óculos (novos, é claro) e as nossas companheiras de caminhada (sandálias e sapatos).                  Por favor, não vamos deixa-la mais triste do que ela está. ”              Eu já estava quase chorando quando vi cada uma abaixando o seu cartaz e enxugando os olhos com as alças. Foi um momento super emocionante, sensível e caloroso!             Fiquei grata às minhas bolsas por sentirem minha falta e também da rua, feliz por tê-las aqui comigo nessa manhã fria e um pouco melancólica.                  Não importa se são pequenas, grandes, simples ou luxuosas, elas têm “alma” e por isso as escolhi.                  Abracei e beijei uma por uma e elas ficaram um pouco comigo, aqui na cama antes de voltarem para o closet.               Com toda gratidão, de que sou capaz, eu agradeci a todas e continuei dizendo obrigada enquanto elas desciam conversando baixinho e olhando-me com carinho...                  Recostei a cabeça no travesseiro e deixei o sol preguiçoso entrar no quarto para me dizer Bom Dia!   Sobre a colunista: Maria Terezinha de Melo é e scritora, jornalista, gastrônoma e teóloga, além de mãe de dois filhos humanos e um de quatro patas. Sempre exercita o dom da escrita nas horas vagas, principalmente no período de repouso das suas inúmeras cirurgias ortopédicas já realizadas. A partir de agora, ela irá compartilhar no Blog  da LookBe seus textos leves, divertidos e deliciosos!   Texto escrito em 27/03/2008 Créditos da foto: http://www.comprascomestilo.com.br/t/bolsa/
No dia 9 de outubro, aconteceu a inauguração da nossa nova Concept Store em BH! Nossa casa ficou pequena para o tanto de carinho, amor e reconhecimento que recebemos.  Veja um pouquinho do que rolou nos cliques da nossa querida fotógrafa Silvia Matos:
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